quarta-feira, 1 de abril de 2009

São tantas emoções..


Assistindo uma matéria no jornal local, onde mostrava a situação da rua de um bairro da cidade, um jovem ao ser entrevistado disse uma coisa que me chamou atenção, ele perguntou em tom mais que irônico, será que nós servimos apenas para eleger as pessoas?
É, não é só para isso que nós servimos, tem também impostos, como o IPTU, as infinitas tachas para manutenção da cidade. Mas, nem sempre vemos resposta as nossas necessidades mais simples.
E nesse mês de março, onde as águas fecham o verão, a natureza parece estar a favor dos olhos do povo. Com as muitas ruas alagadas e cheias de lama, os inúmeros desabrigados, no caso das chuvas de janeiro, pontes condenadas, caindo, com rachaduras, distritos desolados pela chuva, como não pensar nos direitos, nesse caso, nos deveres, não cumpridos pela administração pública.
Essa mesma cidade onde existem escolas caindo, crianças sem vaga nas creches e tantos outros problemas de necessidade básica se prepara com curso de capacitação para recepcionar a visita de Roberto Carlos. Em um ano onde o cantor fará shows por todo o Brasil, será mesmo que vamos receber tantos turistas? Tantos ao ponto de a cidade necessitar de curso de capacitação? Tudo bem que o atendimento no comércio local não é dos melhores, mas acredito que é um exagero a promoção destes cursos, diante de tantos problemas realmente urgentes.
E a natureza, mais uma vez, da seu recado. Na ultima chuva, o estádio onde vai acontecer o show, literalmente caiu. Arquibancadas e muro no chão, e para minha indignação a prefeitura esta empenhada com todas as suas forças para recuperar, com 20 dias, o estádio, enquanto no jornal local a pavimentação das ruas, daqueles eleitores contribuintes, que mal conseguem sair de casa, não será realizada por não constar no orçamento (mas o desabamento do estádio estava previsto no orçamento?).
Realmente triste, envergonhada. Será que estamos presenciando mais um pão e circo na nossa cidade? Nem é preciso responder; e para os cachoeirenses fica meu recado, temos direitos, temos poder, não podemos nos sujeitar. Para os fãs do Roberto Carlos, não é nada pessoal. Para a administração pública, ainda está em tempo de recuperar a má impressão.

segunda-feira, 30 de março de 2009

E agora, Renata?


Shakespeare diz "suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo", no meu caso tem mais que metade das chances de dar errado. Bom, se observamos minha vida nos últimos anos podemos ver claramente que nada vem dando certo, falando de escolhas, claro!
Quando eu tinha 12 anos de idade sonhava em ter uma moto, por isso queria ter 15 anos, por que naquela época os doidos da minha família permitiam que eu tivesse uma moto mesmo sem ter idade pra isso, nem habilitação. Então ganhei a moto com 14, fiquei feliz e um pouco decepcionada. Poxa! Ganhei a moto antes dos 15, e agora, como eu arranjaria outro sonho com tão pouco tempo?
Logo que adoeci me preocupei muito com meus estudos, meu sonho era me formar em alguma coisa, pra falar a verdade meu sonho era me formar professora, sempre tive muita certeza disso, desde a época que alfabetizava meus amigos que brincavam na rua de bicicleta comigo, e olha que as vezes, ou na maioria delas, eles nem estavam muito afim de aprender nada.
Decidi que lutaria muito por isso, e consegui ajuda de muita gente, que, cada um a seu modo, foram caminhando comigo em busca do meu grande sonho. Sou muito agradecida a todas essas pessoas. Do ensino médio até a faculdade, formei, enfim, professora de História, mas por incrível que pareça foi a literatura que me trouxe uma revelação importante, num poema de Drummond, que diz mais ou menos assim: “E agora, José?”, no meu caso, e agora, Renata?
Enrolei tanto pra concluir que, não devemos nunca desistir de um sonho, mesmo sabendo que ao conquistá-lo podemos ter uma grande frustração, percebendo que nada é tão maravilhoso quanto pensamos. Mas, olhando por outro lado, aí está a graça. Já imaginou se tivéssemos um sonho e depois que concretizássemos não tivéssemos mais nada pra sonhar?
Que venha a vida, estou pronta pra lutar!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Assédio Moral no Ambiente de Trabalho



  • Frustração, tristeza, desespero, felicidade... Bom na verdade não sei o que estou sentindo exatamente hoje, mas, sei que não era o que eu desejava. Andei por muito tempo em busca de algo e quando encontrei, veio a decepção, e percebi o quanto podemos ser infelizes tomando uma decisão errada.
    Algumas pessoas não entendem, ou simplesmente, nunca passaram por uma situação onde tivesse que escolher entre ser tachado ou ser oprimido. As vezes não temos o apoio necessário para algumas decisões, outras não temos a coragem. Mas o fato que me ocorreu fez-me atentar para um assunto muito importante, que ocorre com diversas pessoas que nem sempre estão orientadas para agir em determinadas situações. Estou falando de “assédio moral no ambiente de trabalho”.
    Claro, não foi isso que me aconteceu, ou pelo menos não deu tempo de acontecer, mas a situação se encaminhava para este fim, a medida que as coisas aconteciam.
    Assédio moral acontece em diferentes tipos de função, com diferentes casos, setores e também com variadas causas e conseqüências. É um assunto um tanto delicado, visto que, para ser diagnosticado, é necessário um pouco de visão e sensibilidade do médico do trabalho, ou do profissional responsável.
    A pessoa que assedia nem sempre se dá conta de que está cometendo um ato danoso contra outrem, podendo prejudicar a saúde, comprometendo o cidadão psicologicamente, em alguns casos fazendo com que a pessoa perca a motivação a tal ponto que a situação conduza a um suicídio. O assunto é sério.
    A competitividade, a necessidade de ser o primeiro para ser o melhor, de garantir o emprego a qualquer custo, mesmo que para isso necessite humilhar, denegrir e prejudicar outra pessoa. Hoje o mercado de trabalho exige profissionais agressivos, com faro para negócios, que não tenham medo de arriscar, ou seja, estão propondo emprego para um bando de gente programada, feito computadores, para atacar, sem sentimento, separando o sujeito, ser humano, do funcionário de determinado local.
    Outro dia, fazendo meu curso de pós-graduação, tive uma aula de ética no trabalho. E refleti com o professor que citou “o homem não é mal por natureza, a sociedade o corrompe”. Exatamente hoje encontrei minha resposta. O homem realmente não é mal, pois temos dentro de nós capacidade de comoção, de amor, de compaixão, mas a medida que vivemos em grupo e somos levados a buscar o primeiro lugar para sermos aceitos, estamos vivendo em uma sociedade corrupta, que nos leva a tentar, a qualquer custo, estar no topo. Da mesma forma que acontece com os animais, na cadeia alimentar, mas não pela mesma necessidade, pois nós, seres humanos, vivemos muito bem se não estivermos no topo, se não formos os melhores, isso envolve valores, envolve o que a sociedade, a “corruptora de gente”, nos determina como primordial.
    E nesse meio surge o assédio moral no ambiente de trabalho, onde cada dia mais pessoas passam por situações de humilhação, para que outras possam estar no topo.
    Andei dando uma olhada rápida em alguns sites na internet, já que o assunto não diz respeito a minha área e não tenho referência sobre isso, então tirei algumas citações dos sites e deixo abaixo o link para quem quiser saber um pouco mais do assunto. De qualquer forma o importante é não deixarmos que isso aconteça, seja você, ou seu colega de trabalho, a vítima precisa de apoio, precisa de coragem e principalmente de entender que o assunto não é tão simples quanto parece.

    Assédio moral :“É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.”
    É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego".(Margarida Maria Silveira Barreto (2000)
    LINKS:

    http://www.assediomoral.org/

    http://www.iesc.ufrj.br/assediomoral/

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Profissionais importantes


Estive pensando outro dia sobre a reputação dos professores diante da sociedade. Formei, no ano passado, em História e me senti a heroína do mundo naquele momento, masum comentário, dias depois, me frustrou. Uma conhecida comentou, na minha frente, “fulano” formou no curso tal, nossa é muito importante o que ele fez, não foi um curso de professor”. Morri naquele instante, de raiva, claro!
Mas minha indignação me levou a comparar as profissões, já que a pessoa em questão, formada em coisa importante, formou-se na área da saúde.
É que nós, professores, somo tão importantes para a sociedade quanto os profissionais da saúde.
Professores costumam ser super-heróis para os pequenos, grandes mestres para os maiores e exemplo para a vida toda.
Professores são pessoas responsáveis por auxiliar na educação daqueles que um dia serão médicos, enfermeiros, doutores etc, etc... Somos nós que participamos no início da formação dos grandes “profissionais importantes”. Nós os ensinamos a ler, a escrever, a pensar, interpretar... nós ajudamos a criar uma consciência política em cada futuro cidadão.
Professores salvam vidas. Isso mesmo, professores salvam vidas. E nessa parte nossa missão é mais importante e difícil que a de qualquer outro profissional. Professores salvam as vidas daqueles que ainda não ficaram doentes, daqueles que não precisam se defender da justiça, daqueles que não tem problemas financeiros, porque ao ascender a luz do conhecimento, nós professores salvamos da escuridão do analfabetismo, seja ele funcional ou político, porque não há nada de pior no mundo que um cidadão sem consciência de seus direitos e deveres, sem um norte para seu futuro, sem bases sólidas para se tornar grandes pessoas e até mesmo “profissionais importantes”.
O fato é que professores que entendem sua missão e a cumprem, estão contribuindo para o futuro da sociedade, do mundo!
É fato que, assim como em qualquer outra área, existem profissionais que não tem competência para cumprir sua incumbência básica. Quando isso acontece a um médico, por exemplo, ele perde uma vida. Quando isso acontece a um professor ele perde uma turma inteira, que pode significar 40 ou 60 alunos, ou a pior de todas as coisas, a destruição de um sonho.
Por isso me orgulho muito da minha profissão. Embora as pessoas sempre digam que é ingrata, que é mal remunerada, que as condições de trabalho são péssimas, nada disso tira meu orgulho. E aquela pessoa que diz que ser professor não é importante, certamente não entende o valor da educação para o sucesso de um indivíduo, em qualquer profissão.
Renata Stafanato - 14/02/2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

America espanhola, a triste verdade da colonização



por: Douglas Alves*

Era uma vez um maravilhoso Novo Mundo, certo dia, cumprindo as profecias, os Deuses do povo desse Novo Mundo retornaram, e esse povo hospitaleiro os acolheu no seio de suas civilizações, lhes oferecendo o que de melhor possuíam.
Assim poderia ser um resumo feliz da história dos povos pré-colombianos, se não fosse o fato de que os Deuses eram, na verdade os colonizadores espanhóis para os quais não foram necessários muitos esforços para conquistar e destruir esse Novo Mundo, enquanto os povos nativos não pensaram em guerra e ofereceram sua hospitalidade, os espanhóis já tinham planos de dominação e estavam em busca de riquezas para seu reino. Como podemos ver, os interesses dos espanhóis já estavam bem definidos, a travessia dos mares se devia a uma carência de metais em toda Europa, a qual deveria ser suprida independentemente dos atos necessários e suas conseqüências, sem nenhum pesar. Assim pouca diferença fez as já avançadas culturas locais, aos olhos dos colonizadores cristãos todos estariam condenados à perdição se não aceitassem a “verdadeira” fé, muitos templos pré-colombianos a partir da conquista foram derrubados e em seus lugares construídas igrejas católicas, muitas vezes até aproveitando-se das pedras dos templos derrubados, havia alem do interesse metalista, a questão religiosa, a necessidade de remissão dos perdidos.
A América era o vasto império do diabo, de redenção impossível ou duvidosa, mas a fanática missão contra a heresia dos nativos confundia-se com a febre que provocava, nas hostes da conquista, o brilho dos tesouros do Novo Mundo. (GALEANO, 2002, p. 25)
Tornava-se inadmissível a presença de qualquer outra civilização desenvolvida fora da Europa, por maior que fosse seu desenvolvimento, não demorou a que os nativos fossem taxados como selvagens, como exemplo, Colombo em seus relatos diz que esses povos são desprovidos de língua cultura e ate de religião, seriam como uma pagina em branco, prontos a receber a inscrição que os conquistadores preferissem, no caso, a cultura “superior” européia. Durante toda a sua expedição, Colombo reafirma como interesse primordial de sua expedição a evangelização dos índios, mas o caráter que vemos prevalecer é o do metalismo, que desde sua chegada ao ver colares com pedras de ouro procura logo saber a origem do metal e se havia em maior quantidade no local, pouco mais a frente os índios já citados como possíveis ótimos escravos, o que a princípio parecia uma relação de amizade começa a se configurar como relação de exploração, o modo de vida indígena é visto como uma pratica “demoníaca”, como andar pelados e oferecer sacrifícios humanos aos deuses são condenados, os nativos careciam de purificação através do cristianismo, e os que se recusassem deveriam ser mortos.
A colonização além de marcas na terra devido à busca por metais, deixou marcas bem mais profundas nos povos americanos, toda a economia das colônias estava voltada para o abastecimento das regiões mineradoras e para o mercado europeu, a América até então uma sociedade agrária teve sua principal atividade desbancada pela mineração, como o interesse espanhol limitava-se a exploração não havia interesse no desenvolvimento de manufaturas e nem social na América, com o declínio da mineração as cidades fornecedoras de mantimentos estreitaram suas relações com a metrópole, até o momento da independência, nada havia sido investido no continente, apenas retirado e, num mundo já industrial o Novo Mundo ainda vivia da terra e dependia de importações para possuir alguma tecnologia, durante todos os anos de exploração não houve nem uma especialização na produção local, nada foi feito pelo continente o que em parte explica o fato de, atualmente a maior parte dos paises americanos estarem no ranking dos paises não desenvolvidos e até ocupando lugares entre os mais pobres do mundo, como é o caso da Bolívia.
Nas questões sociais a conquista ainda foi mais cruel com a América, toda a estrutura social já existente foi desmantelada para atender aos interesses espanhóis, os índios foram escravizados, transferidos de seus locais de origem para dentro das minas para trabalhar sem descanso em atividades que não estavam habituados a exercer, outros foram transportados para a Europa para serem escravos lá. Em terras americanas os índios foram submetidos aos sistemas da mita e da encomienda após a proibição da escravidão indígena, em qualquer um dos casos resumia-se a exploração do trabalho forçado, afastados de suas famílias, os que sobreviviam até o termino de seu tempo de serviço normalmente não voltavam para casa, “… permaneciam nas imediações da mina a fim de voluntariamente oferecerem seus serviços para poderem receber um salário” (AQUINO, 2002, p. 113). A mão de obra retirada das aldeias enfraquecia a produção comunitária, muitos também fugiam de seus povoados tentando escapar do recrutamento para mita, o que foi responsável pela destruição de varias comunidades e, a marginalização da população indígena, essa população não era tratada diferentemente dos animais, somente em 1537, através do Papa Paulo III os índios foram “reconhecidos” como homens como qualquer outro, esse etnocentrismo ficou marcado nas populações americanas em sua maioria descendentes diretos desses índios até hoje:
… em setembro de 1957, a Corte Suprema de Justiça do Paraguai emitiu uma circular comunicando a todos juizes do país que “os índios são seres humanos como todos os outros habitantes da republica…” E o Centro de Estudos Antropológicos da Universidade Católica de Assunção realizou posteriormente uma pesquisa de opinião publica na capital e no interior: de cada dez paraguaios oito crêem que “os índios são como animais” (GALEANO, 2002, p. 53).
É triste imaginar uma opinião desse tipo numa sociedade predominantemente indígena, as marcas sociais da colonização foram capazes de destruir toda a identidade desses povos até o ponto de não mais reconhecerem suas origens, ao longo do processo de colonização, os espanhóis conseguiram transformar a população e concretizar as primeiras impressões de Colombo sobre os nativos, de serem paginas em branco, prontas para serem escritas.
A conquista se deve muito pelo “terror” psicológico sobre os povos pré-colombianos, o ataque às religiões locais foi fator decisivo no êxito da empresa espanhola. Como no caso dos Incas, que tinham suas múmias (símbolo religioso, de adoração) seqüestradas, obrigando-os a trabalhar, os Astecas e Maias, foram proibidos de realizar seus cultos, assim como seus sacrifícios que foram considerados selvageria pelos conquistadores. As sociedades americanas tiveram seus deuses destruídos, foram obrigados a aceitar a religião dos seus dominadores, a religião talvez tenha sido o principal fator da conquista, graças às profecias foi possível à entrada dos espanhóis no seio das civilizações, sendo tratados com cortesia por serem confundidos com os deuses, e por isso, não estavam preparados para lutar, ter de defender seus domínios, “Ainda agora, depois de tanto tempo comigo, e apesar de numerosas conversas, continuam convencidos que venho do céu” (TODOROV, 1999, p. 49) isso relata Colombo, não seria bem mais fácil uma conquista nessas, circunstâncias?
A religião era o pilar principal dessas sociedades, submetê-las não foi difícil uma vez que esses foram convencidos que até seus deuses estavam derrotados, como resistir se nem os deuses o puderam? Sua cultura ditada pelas praticas religiosas juntamente foi destruída, sendo com o passar do tempo substituída pela européia, à religião pelo cristianismo católico, as “raízes” da América foram arrancadas e, em seu lugar “edificadas” novas bases.
Devido à exploração colonial sem limites, que perdurou até que as terras do Novo Mundo não tivessem mais nada de interessante a oferecer aos dominadores, essas culturas americanas caíram num tipo de esquecimento pela historia humana, civilizações que sobressaíram em suas épocas mais até que a grande civilização egípcia, em aspectos sociais, artísticos e arquitetônicos, tiveram sua memória manchada devido ao seu presente, em sua maioria pobres paises da rica América, o preconceito trazido pelos espanhóis continua presente dentro das sociedades e pior, contra elas mesmas, os maiores tesouros do Novo Mundo, a inocência, o respeito e a cultura foram roubados e, não podem ser devolvidos.

Referencias Bibliográficas:
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra S/A, 2002, p. 23 – 57.
AQUINO, Jesus Oscar. História das sociedades americanas. 8ª ed. São Paulo: Record, 2002, p. 89 – 121.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do ouro. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 41 – 59.

* Douglas Alves é estudante do curso de História, guitarrista e amigo.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Eu prefiro a realidade... sempre!

Outro dia estava pensando sobre a vida, sobre as coisas que eu deveria ter feito certo, ou errado e por vezes escolhi determinado caminho.
Eu tenho um sério problema com o mundo “irreal”. Sonhos, jogos, tudo o que é considerado “fake” me dá nos nervos. Odeio. Detesto. Abomino pessoas que fogem da realidade. Ela, a realidade, é a mais pura das chances que temos de mostrar pra vida que podemos que somos capazes de enfrentá-la de frente. Abrir o peito, gritar ou caso não goste de barulho, sussurrar...
Certo dia me deparei com um amigo que me disse que é necessário fugir dos problemas para ficar feliz em meio a eles. Não concordo. Acho que quanto mais a gente se joga nos problemas mais a gente fica forte para conseguir vencer. É como se fosse adubo, mas não de planta, adubo de mentes, adubo de pessoas realmente grandes.
A pequenez das pessoas me irrita. Não é preciso sonhar alto é preciso lutar forte, é preciso ser grande tendo perspectiva, claro, mas também é necessário ir a luta, encarando cada degrau da realidade como um momento único e oportuno para melhorar nossa condição de vida.
Quer jogo melhor que a vida? Você pode manipular a seu favor tudo aquilo que traz benefício a você e espantar, ao mesmo tempo, aquilo que deixa pra baixo.
Eu fico com a realidade, sempre. Mesmo sabendo que não temos como separar as coisas.

Bem vindo ao meu novo blog. Nele falaremos de realidade. Digo falaremos porque este espaço é aberto aos meus amigos e também a quem se interessar. Alguma coisa te deixa indignado? Algum assunto lhe comove? Se expressa... diz para todo mundo o que sente, conte suas angústias, compartilhe idéias, compartilhe teorias... seja você autentico(a) e real.